quarta-feira, 10 de julho de 2013

Bebê considerado morto é encontrado vivo em capela de hospital no Paraná.

Um bebê considerado morto em um hospital de Joaquim Távora, no interior do Paraná, foi encontrado com vida na capela do hospital três horas depois. O caso aconteceu na segunda-feira (8), data em que a menina nasceu. Ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina.
Segundo reportagem do G1, a menina nasceu viva, mas a equipe médica constatou que ela não respirava. Um médico foi chamado para assistir a equipe, que fez várias tentativas para reanimar o bebê, sem sucesso. Eles pararam ao perceber a ausência de sinais vitais da menina. "Eu posso garantir: a criança estava morta. As pupilas não respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais vida", diz a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, presente no parto.
Como se tratava de uma criança, a enfermeira solicitou que o corpo seguisse para a capela do hospital. "É um anjinho, uma criança. Não queria que fosse para o necrotério", conta. Uma auxiliar de enfermagem ainda limpou a menina e a vestiu com uma roupa para o enterro. "Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta".
Três horas depois, no entanto, a avó da menina, a dona da funerária contratada e a própria enfermeira perceberam que a menina mexia as pernas - ela estava enrolada em um cobertor no altar. "Quando eu vi, não sabia se ficava feliz ou triste. Fiquei sem reação", relembra a avó, Eliza Cabral Silva. "Não acreditava no que estava vendo. Foi Deus".
A opinião é a mesma da enfermeira. "Não há explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre", acredita. A dona da funerária, Rosiles Ferro, também demonstrou emoção com o caso.  "A avó me ligou para buscar o corpo e eu fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar: 'Ela está viva, ela está viva!'", conta.
Segundo o Hospital Infantil Sagrada Família, a criança, que respira com a ajuda de aparelhos, ainda não tem diagnóstico confirmado. Fonte: G1.


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