sábado, 20 de julho de 2013

Baiana é presa na Alemanha acusada de sequestrar filho, diz família.

Família está desesperada com prisão de Cátia.

Uma baiana de 37 anos está presa na Alemanha, segundo familiares, depois que voltou ao país para tentar entrar em acordo com o pai do filho - ela trouxe a criança para o Brasil sem autorização. O filho, de 6 anos, nasceu na Alemanha e a guarda provisória da criança depois da separação do casal era do pai. 

Cátia Gomes dos Santos viajou de Porto Seguro, onde vive e trabalha como comerciante, para Frankfurt, na Alemanha. Ao desembarcar no aeroporto, ela foi imediatamente presa, de acordo com o irmão, José Nilton Gomes dos Santos. "Isolaram ela, levaram para outra cidade, não deixam ela ligar. Soubemos do fato por uma amiga dela", diz. 

De acordo com José Nilton, Cátia conheceu o pai do filho em Porto Seguro e os dois se casaram por volta do ano de 2007, vivendo em uma cidade pequena na Alemanha. Depois de um tempo, o relacionamento se complicou e eles começaram a se desentender. A família diz que Cátia sofria abusos físicos e psicológicos. Ela resolveu então deixar o marido. "Depois que ela se separou dele, continuou morando lá. Ele continuava procurando ela, ameaçando ela. Nesse meio tempo, ele entrou na Justiça para poder ficar com a guarda da criança", explica José Nilton. 

Infeliz por viver sem o filho e preocupada com as ameças, Cátia decidiu voltar para o Brasil. Há cerca de 7 meses, voltou para a Bahia, trazendo a criança. "Ela não aguentava mais o sofrimento", conta o irmão.
Cátia manteve contato com o ex-marido pela internet. "Em contato pelo Skype ele falou para ela voltar para eles resolverem tudo. Ele preparou uma emboscada para ela", acredita José Nilton. A comerciante resolveu ir à Alemanha tentar um acordo com o ex, deixando a criança com a avó em Itabela. 

Cátia chegou em Frankfurt na segunda-feira (15) pela manhã, quando foi presa. "Ela está como uma prisioneira, sendo acusada de sequestrar o filho, não deixam ela falar com ninguém", diz o irmão. A família está desesperada com a falta de notícias e com ajuda da comunidade faz uma arrecadação de dinheiro para tentar enviar alguém à Alemanha para acompanhar o caso de perto. 

A Convenção de Haia, da qual o Brasil é signatário, determina que uma criança retida de maneira ilícita em um dos países que faz parte do acordo deve ser devolvida imediatamente para que a guarda seja decidida no local de residência habitual da criança. 

A reportagem entrou em contato com o Itamaraty que, através de assessoria de imprensa, informou que não tem como confirmar durante o fim de semana se está acompanhando o caso. Já no consulado brasileiro em Frankfurt ninguém atende o telefone. Fonte: Jornal Correio da Bahia/ Foto: Arquivo Pessoal.



quarta-feira, 10 de julho de 2013

Bebê considerado morto é encontrado vivo em capela de hospital no Paraná.

Um bebê considerado morto em um hospital de Joaquim Távora, no interior do Paraná, foi encontrado com vida na capela do hospital três horas depois. O caso aconteceu na segunda-feira (8), data em que a menina nasceu. Ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina.
Segundo reportagem do G1, a menina nasceu viva, mas a equipe médica constatou que ela não respirava. Um médico foi chamado para assistir a equipe, que fez várias tentativas para reanimar o bebê, sem sucesso. Eles pararam ao perceber a ausência de sinais vitais da menina. "Eu posso garantir: a criança estava morta. As pupilas não respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais vida", diz a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, presente no parto.
Como se tratava de uma criança, a enfermeira solicitou que o corpo seguisse para a capela do hospital. "É um anjinho, uma criança. Não queria que fosse para o necrotério", conta. Uma auxiliar de enfermagem ainda limpou a menina e a vestiu com uma roupa para o enterro. "Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta".
Três horas depois, no entanto, a avó da menina, a dona da funerária contratada e a própria enfermeira perceberam que a menina mexia as pernas - ela estava enrolada em um cobertor no altar. "Quando eu vi, não sabia se ficava feliz ou triste. Fiquei sem reação", relembra a avó, Eliza Cabral Silva. "Não acreditava no que estava vendo. Foi Deus".
A opinião é a mesma da enfermeira. "Não há explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre", acredita. A dona da funerária, Rosiles Ferro, também demonstrou emoção com o caso.  "A avó me ligou para buscar o corpo e eu fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar: 'Ela está viva, ela está viva!'", conta.
Segundo o Hospital Infantil Sagrada Família, a criança, que respira com a ajuda de aparelhos, ainda não tem diagnóstico confirmado. Fonte: G1.