Morre criança que caiu em rio após acidente, diz Secretaria de Saúde
A criança de 1 anos e 2 meses, que caiu em um rio após acidente de carro no Recreio do Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. morreu às 20h30 desta sexta-feira (25). A informação foi confirmada pela Secretaria municipal de Saúde. A causa da morte só será revelada após laudo do Instituto Médico Legal (IML).
O acidente ocorreu na quinta-feira (24). O bebê estava internado em estado gravíssimo no Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul.
No acidente, a criança ficou submersa durante 20 minutos e foi resgatada pelos bombeiros com vida. A família ainda não divulgou o local do enterro.
Motorista indiciado
O motorista do carro foi indiciado por lesão corporal de trânsito com agravamento. As informações são da assessoria de impresa da Polícia Civil. Segundo agentes da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), o motorista dirige há 8 anos com a carteira de habilitação vencida.
Na delegacia, o motorista contou que, ao fazer uma ultrapassagem, foi surpreendido por outro carro. Para evitar um acidente, ele teria desviado e acabou perdendo a direção, e caído no rio. Além da menina, outras três pessoas estavam dentro do carro no momento do acidente.
A menina está internada no CTI pediátrico e respira com o auxílio de aparelhos. O primeiro exame de tomografia não apontou dano cerebral, segundo médicos do hospital, que passaram a informação ao capitão do Corpo de Bombeiros, Mário Henrique Soares.
“Mas os médicos falaram que ainda não dá para dizer que ela não vai ter sequelas porque o quadro ainda está em evolução. Ela deve passar por um novo exame daqui a 48 horas”, explicou o capitão.
Resgate emocionante
O cabo do Corpo de Bombeiros Luiz Carlos Peixoto Castellar, de 33 anos, foi categórico: “Foi o resgate mais importante que já fiz”, disse ao relembrar o resgate.
Em 13 anos de corporação e com a experiência de 12 anos como mergulhador, o cabo Castellar contou que é raro uma vítima sobreviver nas condições em que a menina foi resgatada.
A sobrevivência da menina pode ter sido garantida por um "reflexo de mergulho", conhecido como "reflexo mamário", no qual as cordas vocais sofrem um espasmo e impedem temporariamente a entrada de água nos pulmões.
Para o capitão Mário Henrique Soares, a pouca idade da garota foi fundamental para existir chances de sobrevivência. “O fato de ser um neném ajudou, aumentou a sobrevida dela. Ela ainda tem reflexo mamário e aspira muito menos líquido, como se estivesse no útero.” Fonte: G1.
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