quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PM pede para ter relação sexual com filhas da namorada como 'prova de amor'

Um policial militar do 14º Batalhão, em Sousa, no interior da Paraíba, foi afastado das funções na manhã desta quarta-feira (30) depois que vazou uma conversa em que ele pede para que a namorada facilite sexo para ele com as duas filhas dela, de 4 e 14 anos. Nas mensagens investigadas, o homem chega a pedir que a mulher dope as duas meninas para que ele possa ter relação sexual com elas.

Troca de mensagens mostra homem pedindo para tirar a virgindade da filha de sua companheira
(Foto: Reprodução).

A conversa foi divulgada pela própria adolescente de 14 anos, que flagrou a conversa no celular da mãe. O soldado escreve pedindo à mulher que ela o ajuda a manter relações sexuais com as filhas como "prova de amor", para que ele possa satisfazer sua "obsessão". 

De acordo com o major Rômulo Ferreira, comandante do 14º Batalhão, o PM suspeito foi afastado das funções até o fim das investigações. Ele diz que a PM não descarta que se trate de uma tentativa de prejudicar o soldado com um perfil falso. Em nota, o subcomandante do 14º BPM lamentou o fato e afirmou que a corporação “não se furtará da atribuição da responsabilidade na esfera administrativa militar caso haja a comprovação probatória do cometimento do crime ou transgressão da natureza militar”.  

Tanto o PM como a mulher serão chamados para prestar depoimento na delegacia da cidade.
Na troca de mensagens, o homem pede que a mulher realize um desejo dele. "Vc (sic) terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo... Q (sic) é a sua própria filha", diz uma das mensagens. Em seguida, ele diz que comprou os remédios e que vai na casa da namorada entregá-los. 

A mulher responde dizendo que fará tudo que ele quiser, menos dar a virgindade de uma das filhas e pede para que ele pense melhor. Ela ainda diz que não iria se perdoar por isso e que não acredita que o relacionamento tenha chegado a este ponto. Fonte: Correio.

 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Médico suspeito de arrancar cabeça de bebê em parto é afastado

Suspeito de ter arrancado a cabeça de um bebê durante o parto, um médico é investigado pela Polícia Civil em Itapetinga, na região sudoeste da Bahia. O parto foi realizado no Hospital Cristo Redentor. A direção do hospital, junto com a Fundação José Silveira, mantenedora da instituição, informou nesta quinta-feira (24) que o médico foi afastado para apuração do fato.
A situação ocorreu no dia 6 e a queixa registrada no dia 8 de setembro por Paulo César Moreira da Silva, o pai da criança. A mãe passa bem. Segundo Paulo Silva, além da cabeça, duas clavículas foram quebradas no procedimento, o que teria sido informado a ele pelo próprio médico. A família afirma que o parto foi normal.

Um ofício foi enviado ao hospital para que informações do prontuário sejam disponibilizadas e a exumação do corpo vai ser solicitada ao Departamento de Polícia Técnica (DPT). O objetivo é saber a "real" causa da morte, informou o delegado.

O delegado responsável pelo caso, Roberto Gomes Júnior, informou que o pai relatou que a mulher chegou à unidade perdendo líquido. Segundo o pai do bebê, o único plantonista no hospital era o médico e que estava de plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade ao mesmo tempo, o que é considerado irregular segundo a polícia.

"Minha esposa sentiu as dores às 7h, ainda em casa. Então, eu e minha sogra levamos ela para o hospital. Ela deu entrada no centro cirúrgico às 9h. As enfermeiras disseram que estava tudo bem, mas não deixavam que nem eu e nem a minha sogra entrasse para ver", contou o pai. "Nesse tempo, o médico estava em duas funções ao mesmo tempo. Quando deu 13h, uma enfermeira disse que minha esposa não estava bem e pediu que eu fosse procurar o médico lá na UPA", contou.

pós solicitar apoio do profissional para o parto da esposa, já no hospital, Paulo César disse que foi informado pelo médico de que a criança não tinha mais vida. "Ele [médico] saiu da UPA 25 minutos depois que falei com ele sobre a situação com minha mulher. Ele seguiu para o Cristo Redentor [hospital] e, quando deu 15h45, me chamou para falar que a criança já estava morta", apontou.

Segundo o G1, por volta das 18h, o médico o chamou no consultório e relatou sobre a fatalidade. "Ele [médico] disse que em 43 anos de profissão nunca tinha ocorrido aquilo com ele. Falou que tentou o parto normal e que minha esposa faltou força quando a cabeça da criança saiu para fora. Porém, não conseguiu tirar o restante do corpo e quebrou duas clavículas do meu filho", relatou.

Mesmo após quebrar os membros da criança durante o parto normal, Paulo César ressaltou que o médico revelou ter tentado realizar uma cesariana e que o corpo da criança não saía. O bebê pesava 5,8 kg, segundo a família. "Segundo ele [médico], foi preciso cortar a cabeça do meu filho. Ainda disse que costurou e que já dava para enterrar. Parece que ele [bebê] ainda estava com vida", descreveu. O corpo da criança foi enterrado no mesmo dia do parto, no Cemitério Parque da Eternidade, em Itapetinga.

Em nota, a coordenação do Hospital Cristo Redentor e da Fundação José Silveira disseram, nesta quinta-feira (24), que afastou o médico responsável pelo parto para que os fatos sejam apurados. A situação foi levada ao conhecimento da Comissão Interna de Ética Médica e ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb) para análise e encaminhamento das providências cabíveis, informaram.

Conforme o Conselho de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), os processos geralmente tramitam em sigilo, mas que, até a tarde desta quinta-feira (24), o órgão não havia registrado nenhuma denúncia do caso na Corregedoria. O registro do médico está ativo.

Conforme a Fundação José Silveira, o médico tem mais de 40 anos de profissão e faz parte do quadro de profissionais do hospital desde antes da instituição assumir a administração da unidade de saúde, o que ocorreu em julho de 2013. O Hospital Cristo Redentor informou que se solidariza com as famílias, "assegurando o compromisso de dar encaminhamento à apuração dos fatos". Fonte: Tribuna da Bahia.

domingo, 20 de setembro de 2015

Meninas de 11 anos são rifadas em bingos no sudoeste da Bahia

Homens pagavam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar dos sorteios e abusar das jovens Marcello Casal Jr./ABr.
 
Meninas entre 11 e 17 anos foram sorteadas em rifas e bingos nos município de Encruzilhada e Cândido Sales, localizadas no sudoeste da Bahia, denunciou a ONG Menidadança, que trabalha com garotas em situação de risco em comunidades ao longo da BR-116. O fundador da ONG, o inglês Matt Roper, e repórter do jornal britânico Daily Mail, afirmou ao R7 BA que recebeu a informação de um advogado de Encruzilhada. O caso aconteceu há um ano, mas a organização revelou que tomou conhecimento do problema há apenas um mês.

De acordo com o jornalista, que divulgou a matéria na publicação inglesa, os homens pagavam cerca de R$ 30 por um bilhete para participar dos sorteios e abusar das jovens. Quando o "prêmio" é uma menina virgem, os preços são mais caros.
Ao jornalista britânico, o delegado Arilan Botelho afirmou que a polícia investigou o caso e que já estava na Justiça, para que os responsáveis fossem presos. O R7 BA tentou contato com o delegado, mas até o fechamento da matéria, nenhuma ligação foi atendida.
De acordo com o conselheiro tutelar Fábio Dias, de Cândido Sales, a situação foi denunciada no ano passado e, na época, a polícia ficou ciente do caso e encaminhou a ocorrência para o Ministério Público, mas foi verificado que os bingos e as rifas já não aconteciam mais.

Para Warlei Torezani, brasileiro membro da ONG MeninaDança, a decisão de divulgar o problema foi para chamar a atenção do poder público sobre a exploração sexual, para pensar em ações mais eficazes.

— Pode não estar mais havendo bingos e rifas, mas a violência sexual contra crianças e adolescentes ainda existe. O atendimento nos interiores é precário e onde há precariedade, há impunidade.Fonte: R7.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Bebê é achado por catador de lixo em caixa de papelão em Lauro de Freitas

Bebê foi achado dentro de uma caixa de papelão
(Foto: Dilma Santos/Arquivo Pessoal).
 
Um bebê recém-nascido foi encontrado dentro de uma caixa de papelão em meio ao lixo na Praia de Ipitanga, na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, na manhã deste domingo (6). A informação foi confirmada pela Sercretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Segundo o órgão, a menina foi achada por um catador de lixo, que a levou até a delegacia 12ª Delegacia Territorial do bairro de Itapuã, em Salvador. Ainda não há informações sobre os pais da criança.

A menina foi encaminhada depois para o Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas. Conforme a Sesab, a criança passa bem. A recém-nascida está fazendo exames e aguarda o Juizado da Infância, que vai decidir sobre o futuro da criança.Fonte: G1.